25 de maio de 2009

love, love, love.




até hoje ninguém nunca conseguiu explicar o amor. Eu sou a pesoa menos indicada para tentar já que nunca me apaixonei. Mas pelo que falam, deve ser mágico. Eu acho simplesmente muito estranho essa história de relacionamento. Antes eu achava que isso de duas pessoas se amarem era sorte. Do tipo "Eu amo pedrinho e, UAU! ele me ama também" Mas depois descobri que tem alguma relação com aquilo de dar e receber. É amando que se é amado. Como em um episódio de friends que Rachel não sabia que Ross a amava e só quando descobriu é que passou a olhá-lo com outros olhos. Talvez seja exatamente isso. Sabendo que alguém te ama, você poderia amá-lo. Mas como o sua mente simplesmente se volta para essa pessoa direto se você só descobriu que ela ama você? Até alguns dias você não sabia e sua vida girava em torno do sol, e não daquela pessoa. Não tenho nenhuma dedução para isso. Eu tento o tempo todo descobrir o que a esposa do meu professor de filosofia viu nele, o que minha amiga ver naquele carinha chato, idiota, e nem tão bonito. E tento entender porque a nossa vida tem uma tendência tão forte a mudar de direção. Uma hora eu quero deitar na minha cama, comer chocolate e assistir friends. Mas, do nada, me dá vontade de ler a nova capricho e deixar friends pra gravar. Eu abandono o chocolate e a revista, e vou ouvir música. Eu não tenho uma direção certa. E isso se iguala exatamente ao fato de que enquanto a minha vida ainda gira em torno do sol, a vida de milhões, e milhões de pessoas estão voltadas para aquele que é seu companheiro, e que deixam um formigamento em cada lugar que tocam de seu corpo. Agora, uma pergunta: Em todo esse texto, eu consegui explicar o que é o amor? Não.

Um comentário: